sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Chips nas matrículas

Fiquei hoje a saber que o excelentíssimo senhor presidente da república portuguesa, e ex primeiro ministro, estratega de afundamento do país, iniciado em meados dos eighties e em fase de conclusão, promulgou o diploma que autoriza o governo, liderado por Sócrates, o nosso orgulho, primeiro da turma do curso de tiranismo moderno, onde professam vultos como chavez, Mugabe, Eduardo dos santos, e outros que mais, a legislar sobre a instalação obrigatória de um chip em todos os veículos motorizados.
Boquiaberto, continuei a ler, mas ao deslocar o maxilar parei... então não é que quem vai pagar a instalação do micro espião somos nós?!
Ao recolocar o maxilar no sítio, exclamei - espectáculo!
Em S. Bento pululam ideias novas a toda de hora de como extorquir e controlar melhor os portugueses e as portuguesas.
Ora, o que é que este chip supostamente traz de novo? Maior facilidade de recolha de dados por parte das forças de segurança, tradução, vai ser mais fácil caçar multas. Mais, quem nos garante a nós que esse mesmo espião não vai servir para o tiranozinho e seu séquito saberem a toda a hora e a todo o instante onde andamos, onde vamos, o que fazemos???
Como uma amiga minha postou e muito bem, razão tinha Guerra Junqueiro, somos burros que já nem nos damos ao trabalho de abanar as orelhas para sacudir as moscas.
Triste, muito triste...
Sr ditador, não quer saber o tamanho dos boxers que uso? Se quiser, eu até pago para dizer....

mais forte seria se el'rey cá não viera...

sábado, 12 de julho de 2008

Em jeito de desabafo

Em jeito de desabafo e após a minha longa ausência, admito que o país já não me desilude. Principalmente porque nada dele espero.
Falo em país, mas refiro-me em concreto ao estado, ao estado português que, ora mais laranja ou mais rosa, nunca nos soube levar nem a um pomar, nem a um roseiral.
PS e PSD, mais parecem, e desculpem-me a expressão, a puta e a criada, onde vai uma, vai a outra.
A minha desilusão, também não fica por aqui, corre São Bento, Belém, vai a norte e a sul, viaja por todas as assembleias quer sejam da república ou simplesmente de freguesia.
Não há ninguém capaz de pegar nisto de uma vez por todas, e que dê justiça aos tribunais, garantias aos contribuintes, certezas aos investidores, esperança aos mais necessitados.
Se há, está no estrangeiro, o que só mostra que para além de capaz é alguém muito muito inteligente! E desenganem-se não estou a falar do Burroso.

mais forte seria se el'rey cá não viera!

terça-feira, 8 de julho de 2008

...

Peço desculpa pela ausência, mas o estado tem estado em estado de coma.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Exercício de futurismo

Anúncio:

"Dãosse esplicassões de portuges"

Encontrei este anúncio numa escola algures no futuro.

mais forte seria se el'rei cá não viera...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Democracia??

Tenho tido muito tempo para pensar. E os meus pensamentos levam-me invariavelmente à insustentável situação que o nosso país vive. Diria mesmo mais... que o mundo vive.
Quando, há 20 anos, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles disse, em tom profético, que nos viríamos a arrepender de termos acabado com as hortas familiares, referindo-se à região de Lisboa, embora se tenha generalizado no resto do país, todos riram e pensaram e disseram - "O velho passou-se... toda a gente sabe que os legumes, as hortaliças e até os frangos vêm das prateleiras do supermercado".
Este tipo de pensamento ainda tomou mais força com o aparecimento, como cogumelos, das grandes superfícies, estes sim, brotavam espontâneamente em qualquer terreno baldio, fosse terra ou cimento, e mesmo que nunca tivesse dado sequer batatas.
Ora bem, e pergunto eu, porque é que nunca ninguém se lembrou, ou sequer pensou, de onde é que vinham todas estas coisas? Como é que é possível continuarmos a ter prateleiras cheias, carrinhos cheios, Domingos à tarde ocupadíssimos na azáfama inconsciente de consumir consumir consumir, se toda a gente se mudou para as cidades, se já ninguém cultiva os campos, se a União Europeia desincentivou a produção dando subsídios para que as pessoas não produzissem?!
Pergunto mais, a quem interessava que não se penssasse?
A resposta é simples... e os mais conscienciosos sempre a souberam. Aos lobbys! Essa palavra tão harmoniosa para descrever o maior e mais intolerante ditador de todos os tempos! O dinheiro (sempre ligado ao poder).
Pois é meus amigos... gritem liberdade aos quatro ventos, mostrem-se revoltados, esperneiem, reclamem, discutam, que isso de nada vos serve. Não vivemos em democracia, vivemos na ditadura do dinheiro, que nos controla até a forma de pensar. Desde os media, à Internet, passando pelos combustíveis, electricidade, água canalizada, tudo, mas tudo, serve para nos controlarem cada vez mais.
Para quem pensa que estou a ter um ataque de radicalismo de esquerda, diga-me, consegue passar um dia sem telemóvel? E sem televisão? Ou sem Internet? Sem carro? Sem luz?
Metemos a cabeça, na argola e quanto mais nos apertevam, mais nós queríamos ser apertados, num misto sado-masoquista de levar a vida.
Carlos Zafón diz, n'A sombra do vento, "A maneira mais eficaz de tornar os pobre inofensivos é ensiná-los a querer imitar os ricos. É esse o veneno com que o capitalismo cega".
E Como se sabe a cegueira não tem cura!

...mais forte seria se el'rei cá não viera

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sócrates = Salazar????

Deixo um poema para reflexão... se encontrarem alguma semelhança com a realidade agradeço os vossos comentários.


António de Oliveira Salazar

Três nomes em sequência regular…

António é António.

Oliveira é uma árvore.

Salazar é só apelido.

Até aí está bem.

O que não faz sentido

É o sentido que tudo isto tem.


Este senhor Salazar

É feito de sal e azar.

Se um dia chove,

A água dissolve o sal,

E sob o céu

Fica só azar, é natural.

Oh, c’os diabos!

Parece que já choveu…


Coitadinho

Do tiraninho!

Não bebe vinho.

Nem sequer sozinho…

Bebe a verdade

E a liberdade.

E com tal agrado

Que já começam

A escassear no mercado.

Coitadinho

Do tiraninho!

O meu vizinho

Está na Guiné

E o meu padrinho

No Limoeiro

Aqui ao pé.

Mas ninguém sabe porquê.

Mas enfim é

Certo e certeiro

Que isto consola

E nos dá fé:

Que o coitadinho

Do tiraninho

Não bebe vinho,

Nem até

Café

Fernando Pessoa

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Gasóleo, Gasolina e a teoria da conspiração

Desde há uns meses para cá que andava a somar acontecimentos, situações, circunstâncias, outras coisas mais, para ver se chegava a um resultado que me permitisse compreender o porquê de muitas coisas.
E eis que chega o momento!
Ora vejamos... comecei por somar o seguinte:

Aumento consecutivo e indiscriminado dos combustíveis
+
Ordenados miseráveis
+
Custo de vida superior ao da maioria dos países ricos
+
Insatisfação extrema da população
+
Lobbys cada vez mais poderosos
+
Estupidificação de massas
+
Estado caótico da justiça e da sociedade

Estes foram os principais temas que me levaram a pensar, a pensar, a pensar e então comecei a reparar que tudo isto tinha uma razão de ser... razão essa que me leva a tirar o chapéu ao engenheiro!
Isto é tudo um plano magistralmente orquestrado com o intuito de vender o país!!
Ou melhor, entregá-lo ao primeiro interessado! E quem é o mais interessado? Nuestros Hermanos, pois claro.
Ora sigam o meu raciocínio, em Espanha, a gasolina está 30 cêntimos mais barata do que cá (o tuga deseja ser espanhol), em Espanha o ordenado mínimo é 800 euros (o tuga deseja ser espanhol), em Espanha os bens essenciais são mais acessíveis do que cá (o tuga deseja ser espanhol), em espanha as casas são mais baratas (o tuga deseja ser espanhol), em Espanha o povo é alegre, vive satisfeito (o tuga deseja ser espanhol), em Espanha a cultura é primordial (o tuga deseja ser espanhol), em Espanha há superjuízes, os colarinho branco vão perante a justiça e as montanhas não parem ratos (o tuga deseja ser espanhol).

Perante isto, Sócrates e Zapatero, arranjaram forma de ordeira e consentidamente os tugas se mudarem para Espanha!
E esta hein??

Quanto a mim, tuga dos sete costados, e com muita pena e saudade que vou ter do nosso vinho... também desejo ser espanhol...

mais forte seria se el'rei cá não viera...